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Mantega agora não aceita demissões na GM

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Depois de irritar o Palácio do Planalto ao dizer que o importante para o governo era o saldo de empregos gerado pelo setor automotivo e não a situação específica de uma fábrica, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mudou o tom do discurso.

Diante da iminente possibilidade da General Motors demitir 1,5 mil empregados de sua unidade em São José dos Campos (SP), o ministro da Fazenda afirmou ontem que não vai tolerar o descumprimento dos acordos de não demissão firmados com as empresas que foram beneficiadas com a redução de impostos.

Por meio de assessores, Mantega disse que demissões serão interpretadas como descumprimento do acordo acertado pelo governo quando foi reduzido o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) como forma de estimular a produção de setores beneficiados com a medida.

Na mensagem, Mantega não fez menção a nenhum setor específico, mas o recado foi direcionado à GM. Hoje, a diretoria da montadora terá uma nova rodada de negociações com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e do Ministério do Trabalho para discutir a situação dos empregados da fábrica.

Insatisfação
A mudança no discurso do ministro da Fazenda buscou reduzir, ao menos em parte, a insatisfação da presidente Dilma Rousseff com a condução do processo. A fala de Mantega no início desta semana, depois de encontro com representantes da GM e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foi na direção oposta do que ela disse em Londres, quando mandou um duro recado às montadoras.

Segundo assessores do Planalto, a fala de Mantega após o encontro com os representantes das montadoras foi muito branda e poderia sugerir que a presidente estava blefando, no momento em que Dilma indica que a manutenção de empregos é prioridade.


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